31 de janeiro de 2015

Definições dos tipos de apego e suas manifestações


Para Bowlby o vínculo mãe-filho estabelecido é o apego. O apego é tão necessário para a sobrevivência e o desenvolvimento humano tanto quanto a necessidade de satisfação da sede. Esse vínculo começa a ser estabelecido a partir do momento em que o indivíduo tende a se envolver com a rotina do bebê. Logo, então com a maturação da criança, ela começa a aprender a relacionar-se e a assimilar que o conforto oferecido pelo cuidador é semelhante ao prazer dos relacionamentos.

Após a segunda guerra mundial Bowlby se propôs a realizar pesquisas com as crianças órfãs a observar o que causaria a essas crianças a ausência da figura de apego principal, já que no orfanato havia um rodízio de cuidadores, às vezes a negligenciar as crianças referente à troca de afeto, que do ponto de vista do desenvolvimento humano pode desencadear a dificuldade na aquisição da linguagem, comportamental, e emocional.

Diante da pesquisa de Bowlby outros teóricos como Ainsworth, Hikal, começaram a observar o vários tipos de comportamento de apego, os quais foi possível estabelecer alguns estilos diferenciados:

- Padrão de apego seguro é a relação cuidador-criança que proporciona uma base segura. A criança explora intensamente o ambiente enquanto existe a presença da figura de apego. Quando observamos a criança com o padrão de apego seguro percebemos que aos poucos ela se afasta do cuidador e a demonstra entusiasmo, porém se houver alguma situação de estresse é natural querer a atenção da figura de apego. Ao observar o acolhimento, no parque infantil, de uma turma de pré-escolar do grupo 1 é possível perceber muitas crianças confiantes, motivadas a aproveitar todos os brinquedos do parque, enquanto a sua mãe está observando-a. Na ausência da mãe as crianças manifestam o seu descontentamento, sem exageros, e expressam a sua preferência pela figura de apego, mas sem que deixar de interagir com outras pessoas.

- Padrão de apego inseguro ocorre quando o vínculo desenvolvido não foi adequado à criança a conduzir comportamentos e sentimentos negativos dentro da perspectiva de um indivíduo autônomo.

- Padrão de apego ansioso - ambivalente é caracterizado pela criança que manifesta comportamento imaturo, referente à idade, antes do afastamento da figura de apego. Se a mãe estiver ocupada na cozinha e não puder dar atenção à criança no momento solicitado, a criança resistirá à aproximação da mãe quando estiver disponível, o que torna o descontentamento por se afastar da mãe uma situação de negação do conforto trazido pela mesma ao ponto de rejeitá-la. Conforme os estudos de Wael Hikal (2011, p. 109), ''Se da cuando el cuidador está presente y disponible, física y emocionalmente sólo en ciertas ocsiones, lo que hace que el niño se sienta más ansioso. El trasntorno del apego dará como resultado que el niño no tenga confianza y que presente inseguridad''. O apego ansioso é ainda caracterizado pela criança com pouco interesse exploratório pelo ambiente, e tem receio de interagir com outras pessoas.

- Padrão de apego evitativo/despegado as crianças deste grupo tem pouco interação com os cuidadores. É ativa a explorar todo o ambiente e mantem interação com estranhos durante a ausência do cuidador. O apego evitativo manifestado pela criança é caracterizado com a interação junto a pessoas estranhas e exploração do ambiente; pouca interação com os cuidadores principalmente para manter o conforto depois que houve o afastamento do adulto. Uma possibilidade caracterizada durante observações de crianças de apego evitativo é que elas deixam de procurar os cuidadores diante de algumas necessidades de atenção que foi rejeitada. Outro aspecto apontado pelo autor Wael Hikal (2011, p. 109), pode-se dizer que ''Cuando el cuidado deja de atender de manera constante las señales de necesidad de protección del niño. Aquí da como resultado que el individuo se sienta inseguro y desconfiado por las experiencias de abandono en la infancia''.

REFERÊNCIAS

BECERRA, Teresa Lartigue; MALDONADO-DURÁN, Martín; ROSAS, Héctor Ávila Rosas. La alimentación en la primera infancia y sus efectos en el desarrollo. Transtornos em los vínculos parentos-filiales. 1ª edición, Octubre de 1998.
CARVALHO, Ana Maria Almeida; POLITANO, Isabella; FRANCO, Anamélia Lins e Silva. Vínculo interpessoal: uma reflexão sobre diversidade e universalidade do conceito na teorização da psicologia.
HIKAL, WAEL. Criminología psicológica. Editorial Porrúa. Primeira edição 2011. México, DF.

9 de janeiro de 2015

O dia do fico de Pedrinho

Essa história é uma adaptação  sobre o dia do Fico - 9 de Janeiro (que desencadeou a independência do Brasil em 7 de Setembro de 1882), com o objetivo de apresentar ao público da educação infantil um fato complexo à sua compreensão, porém de grande importância, a incluir no ensino a fim de contemplar, de forma lúdica e significante, o aprendizado dos pequenos.


Agora Pedrinho era o menino.

Pedrinho e a sua linda família eram de um lugar muito distante e tinham moradas espalhadas por onde eles chegavam. Era só pisar no chão, e já estava um reinado, como um passe de mágica. Pisou aqui? Puft! Apareceu um palácio! Pisou ali? Plim! Apareceu um casarão. 

O papai de Pedrinho era o Rei Dom João, e a sua mamãe era a Rainha Dona Carlota, que reinavam em um lindo palácio, cercado por um tapete enorme de gramas verdes e palmeiras, a reger os seus soldados, sua manada, frota de navio, e muitas terras que podiam estar perto ou longe. Nossa! Era um tanto trabalhoso cuidar de todas essas coisas sozinhos.

Pedrinho era um menino muito esperto, valente. Falava english, latine,  français. Cantava. Pintava. Andava bem a cavalo. Brincava com todo mundo que morava no palácio e aos arredores! Era muito divertido. Ele navegava pelos mares, atravessando o oceano em grandes  naus, navios! Eram navios tão grandes que cabia tudo e todos que Pedro queria por perto. Mas, o que ele gostava mesmo era de viajar pela imaginação!

Certo dia o papai Rei Dom João recebeu uma carta que vinha de um de seus reinados espalhados por aí. Esta carta dizia "Vossa Majestade, é recomendado que vos retorne ao seu primeiro reino, urgentemente, pois existem outras forças a invadir  o vosso reino". E assim aconteceu.

Papai Rei Dom João e sua esposa Mamãe Rainha Dona Carlota conversaram com pedrinho, a afirmar "Pedrinho meu filho querido, tu és um menino esperto e valente. A sua mamãe e seu papai precisamos ir ao nosso casarão espalhado por aí para salvar o nosso reinado. Por isso a partir de hoje você será o Príncipe regente deste lugar."

Agora Pedrinho era o Príncipe regente!

O Príncipe Pedrinho cuidava da terra rica em natureza. Um verde esplendido. Eram inumeráveis tipos de árvores, flores, frutos. O sol? O sol brilhava amarelo ouro mais do que todos os lugares que já se viu amanhecer a navegar pelo oceano. Os mares navegados, também não havia o azul mais translúcido como o mar  da terra de Pedrinho. A terra era encantada!

A Lei Maior da terra de pedrinho era ser feliz! O Príncipe Pedro queria que todos se divertissem, ele  brincava muito com seus amigos a correrem descalços por um caminho sem fim. No seu percorrer descalço Pedro conquistou outros pedaços de terra, mais pedaços de terra e lugares inabitáveis. O Príncipe Pedro conquistou o coração  de todos naquele lugar. Até que recebeu de seu Papai Rei Dom João uma carta a lhe fazer um pedido "Querido Filho Príncipe Pedrinho, sei que amastes a vossa terra, porém peço que volte ao primeiro reino."

Príncipe Pedrinho e todos de sua terra pela primeira vez ficaram tristes, pois o seu papai sentia a sua falta e o chamava para voltar ao primeiro reino. Então, pedrinho conversou com seus amigos, e eles pediram com muita  emoção para o Príncipe Pedrinho ficar.

Pedrinho caminhou, caminhou por sua encantada terra. Pensou, pensou, pensou! E disse "Sou um Príncipe esperto, valente, a minha terra é encantada, feliz e todos gostam de mim". E, frente ao seu palácio Pedrinho chamou a todos seus amigos e gritou "Amigos eu digo que fico". Todos da terra encantada do Príncipe Pedrinho vibraram  sob a Lei Maior daquela terra, vibraram a felicidade.

Agora Pedrinho era o Herói!


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